sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Never Stop

Poderia ficar o dia todo perguntando o por que de tantas coisas
Mas sei que tudo isso não me levaria a lugar nenhum

Lembro por que comecei a gostar do três
Mas queria não lembrar
Esquecer de tudo isso
Parar de tentar escrever coisas inuteis e sem sentido

Queria esquecer
Mas sou incapaz

Talvez um dia
Quando menos esperar, já não me lembre de nada
E quando olhar certas anotações
Irei rir
E mostrar para os amigos o quanto fui boba dando valor a isso
Mas por enquanto
Apenas lembro de tudo
E sinto falta
Saudades
E continuo presa nessa lembrança
Vivendo o presente
Mas sempre, quando estou sozinha, com a mente naquele passado
Que está cada dia mais distante


Talvez haja uma explicação
Uma ligação

Talvez não.




Ouvindo: Caroline Mescaline - Die Mannequin

Um comentário:

Vivi Ichihara disse...

A mente da Grasy é mesmo um mistério.
Esconde tantos segredos que a gente nem imagina.
Mas por mais que eu não saiba o que se passa por trás desses olhinhos puxados, dá pra entender alguma coisa pelo que você escreve.
E eu meio que entendo.
Às vezes a gente se lembra mesmo com muitas saudades do passado.
Às vezes pode até ser algo que a gente não queria lembrar, que a gente sabe que não nos fazia bem e que não podemos viver de novo, mas era bom viver aquilo de alguma forma.
Pode ser algum tipo de nostalgia, misturada com um pouco de frustração.
Pode não ser nada disso e eu to aqui viajando.
Pode ser tanta coisa que eu nem sei.
A única certeza que se tem é que passou.
E por mais que deixe saudades, não vai voltar mais.
E mesmo que agora o seu coração doa com essa saudade, é como você disse: vai ficando cada dia mais distante conforme o tempo passa.
Mesmo que você não esqueça nunca, daqui a um tempo não vai mais te causar dor. :)