terça-feira, 11 de maio de 2010

Canção de um Verão

Quando o telefone tocou às dez horas da manhã seguinte, Tibby já sabia o que era. Ao pegar no aparelho, ouviu soluços.
- Senhora Graffman, já entendi, não precisa dizer.
Tibby tapou os olhos com as mãos.

(...)

A terra em cima do caixão de Bailey ainda estava fofa. Tibby puxou de lado o tapete de grama e cavou o chão com as mãos. Beijou a sacola de papel e colocou Mimi no buraco. Depois a cobriu e pôs a grama de volta no lugar. Sentou-se no chão, em cima das duas. Via a lua linda caindo no horizonte. Uma grande parte dela queria simplesmente ficar ali com elas. Queria se enrolar e passar a ter a menor, mais simples existência, deixando o mundo correr sem ela.
Deitou-se. Enrolou-se. Mas mudou de ideia.
Estava viva. Elas estavam mortas. Tinha que tentar fazer de sua vida uma coisa grandiosa. A mais grandiosa que pudesse. Tinha prometido a Bailey que ia continuar jogando.


A Irmandade das Calças Viajantes



Por que me sinto tão conectada a Tibby?





Ouvindo: Our Lawyer Made Us Change The Name Of This Song So We Wouldn't Get Sued - Fall Out Boy

2 comentários:

Tai Brasil disse...

me sentia meio lena e meio carmen...

ChutaLetra disse...

Está me deixando bastante curiosa em realação a série. Ok, mais alguns livrinhos pra minha lista :)